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sexta-feira, 6 de maio de 2016

A importância da brincadeira para o desenvolvimento do cérebro da criança

Como o comportamento de brincar surge e se modifica ao longo da vida do indivíduo

 A brincadeira é comprovadamente importante para o desenvolvimento motor, social, memória, tomada de decisões. É útil para treinamento físico, sociabilidade, prática em habilidades competitivas, prática para o uso de instrumentos, criatividade (no caso das brincadeiras de faz-de-conta), capacidade expandida de aprendizagem.
 Manipular objetos na infância, de forma exploratória e lúdica, pode ser aprendido pela observação e imitação. Jogos de construção e partilha de objetos são úteis para a vida adulta, como construção de abrigo e partilha de alimentos.
As brincadeiras de luta em crianças envolvem tentar ficar por cima do outro, e é útil para diferentes funções, como caça, fuga de predadores e luta na vida adulta. Outro aspecto importante, é a criança aprender a cooperar, ceder e se afiliar durante as brincadeiras. Por exemplo, talvez durante a brincadeira de luta a criança deliberadamente atenua sua força do ataque para permitir que seu parceiro ganhe, fortalecendo, assim, os laços de cooperação e afiliação. Quando adolescentes, os meninos tendem a ser mais competitivos do que cooperadores.
 A brincadeira facilita a aproximação da criança com outras pessoas, formando vínculos sociais e a percepção do mundo na qual ela está inserida.
 Logo depois do nascimento, existe uma interação lúdica entre a mãe e o bebê. Como por exemplo, olhar mútuo, estímulo físico, cócegas, sorrisos, caretas e risadas, esconde-esconde.
 Nos primeiros seis meses de vida, as crianças se divertem observando outras pessoas manipularem objetos, ou elas próprias se ocupam por muito tempo brincando com objetos.  Quando ela se confronta com um objeto novo, primeiro inspeciona e investigo e só brinca quando ele se torna familiar. Essas duas categorias são chamadas de “exploração específica” e “exploração diversiva”. É como se a criança dissesse: “o que pode ser este objeto?” e, depois “o que eu posso fazer com este objeto?”.
 Entre os 12 e 18 meses, aparecem formas de brinquedo simbólico. Por exemplo, usando a imaginação, elas fingem que bebem de um copo ou que penteiam o pelo de um ursinho. Gradualmente, o brinquedo simulado ganha tal forma que, por volta dos três anos, muitas crianças podem transformar simbolicamente objetos simples em outros, ou inventar completamente itens ou objetos imaginários.
 Mais tarde, as crianças passam a se interessar por temas e brincadeiras sociais com simulação. Entre os cinco e sete ano começa a brotar o interesse por brincadeiras com regras.
 Outro fator que afeta o surgimento da brincadeira é a motivação. A brincadeira e a curiosidade são comportamentos similares, porque são motivados e não governados por objetivos externos.
 Brinquedos industrializados parecem dirigir a brincadeira, determinando suas ações, enquanto brinquedos como blocos, legos, entre outros, considerados desestruturados, favorecem a diversidade, a criatividade, a imaginação, porque necessita que a criança decida do que quer brincar, e depois construa seu brinquedo.
 A brincadeira é baseada na cooperação, requer flexibilidade comportamental, possibilitando que a criança explore objetos e ambientes e pratique uma situação não realística- como um treinamento para situações que podem surgir na vida adulta. Também é importante para que ela aprenda a dividir e partilhar.

Podemos entender melhor seguindo o banner abaixo:





Projeto elaborado pelo Laboratório de Neurofisiologia e Neuroetologia Experimental (LNNE)
Departamento de Fisiologia- Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo
 Para maiores informações, segue a interessante apresentação a respeito deste assunto:

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